Notícia

Jornal de Piracicaba

Acervo de museu de zoologia será restaurado

Publicado em 22 julho 2003

Arte do acervo de animais empalhados museu de zoologia Professor Adiei Paes Leme Zamith da Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz) será restaurada, a partir de segunda-feira. Durante a restauração, que deve levar de 15 a 20 dias, o museu ficará fechado para visitas, segundo informação da estagiária do local Ana Paula Dini. Segundo a estagiária, o museu reúne em seu acervo animais empalhados (taxidermizados), conservados em álcool e esqueletos. Ana informou que são cerca de quatro mil peças no total, sendo a maior parte delas de insetos. O acervo também tem mamíferos, aves, répteis, anfíbios, entre outros. Segundo Ana, a pró-reitoria da universidade liberou verba para a recuperação de parte do acervo, que vai passar por limpeza e impermeabilização. O taxidermista Luiz Antunes, responsável por restaurar peças do Museu de Zoologia de São Paulo, foi contratado para o trabalho. Serão recuperadas, aproximadamente, 240 peças - 170 aves, 50 mamíferos, 15 aves e cinco répteis. O técnico deve chegar na segunda-feira para iniciar a recuperação. No início, o local não funcionava como museu, apenas guardava as coleções de professores. "Aqui, existem peças de 1930. E uma coleção bem antiga", disse Ana. Somente em 1998, as coleções deram início ao museu. O professor Adilson Dias Paschoal teve a idéia de reunir as peças e identificá-las formando um museu, com o apoio de verbas da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) Atualmente, o curador do museu é Mário Massayuki Inomoto. "Desde 98, vem sendo realizado um trabalho de identificação e cadastro das peças, que ainda não terminou porque existem muitas delas", disse Ana. Ela informou que o museu é aberto para visitação de escolas, além de famílias e interessados em geral. As peças (animais, esqueletos e ossos) também são utilizadas em vários cursos, como o de Biologia. Os estagiários recebem explicações sobre as espécies e dão aulas complementares, utilizando os animais empalhados. "Somente neste ano, recebemos mais de mil visitas. As escolas precisam agendar na seção de atividades culturais da Esalq, porque estamos dentro da programação de visitação do campus", declarou a estagiária. SERVIÇO O museu funciona no prédio Professor Salvador Piza (Alameda dos Alecrins), dentro do campus da Esalq, de terça a quinta-feira, das 9h30 às 11h30 e das 13h3O às 16h30.