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Academia de Ciências dos EUA elege pela primeira vez uma brasileira (1 notícias)

Publicado em 08 de maio de 2013

Por Melissa de Miranda

Uma cientista brasileira foi eleita para integrar a Academia de Ciências dos Estados Unidos (NAS, na sigla em inglês), em anúncio inédito nos 150 anos da instituição americana. A médica Ruth Nussenzweig, hoje professora na Universidade de Nova York, é reconhecida em todo o mundo pelas pesquisas pioneiras no combate à malária.

De acordo com o professor Ricardo Gazzinelli, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), foi o modelo experimental de Nussenzweig que serviu como base para o desenvolvimento da mais avançada vacina que se tem até o momento contra a doença, testada inclusive em seres humanos. Atuante no Departamento de Parasitologia da Escola de Medicina da Universidade de Nova York, Nussenzweig teria sido a primeira a demonstrar com sucesso a imunidade em animais, já na década de 1960.

Hoje, próxima de completar 85 anos, a médica espera que sua ingressão na academia de ciências americana inspire a nova geração de pesquisadores. O anúncio foi feito pela NAS em 30 de abril. Agora a instituição soma treze pesquisadores brasileiros, sendo Nussenzweig a primeira mulher entre eles. O grupo é integrado ainda pelo seu filho Michel Nussenzweig, da Universidade Rockfeller.

O anúncio da NAS incluiu também a nomeação de Vanderlei Bagnato como representante do Brasil na categoria Associado Estrangeiro. Bagnato é professor titular no Instituto de Física de São Carlos, da Universidade de São Paulo (USP), e coordenador do Centro de Ciências Ópticas e Fotônica (CePOF), da FAPESP.