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A plataforma está ajudando a planejar uma distribuição de outras pessoas dentro (80 notícias)

Publicado em 28 de fevereiro de 2022

O objetivo é minimizar o risco de disseminação do SARS-CoV-2, o vírus causador do Covid-19.

Graças a uma parceria entre pesquisadores do Instituto de Ciência e Tecnologia da Universidade Federal de São Paulo (ICT-Unifesp), da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e do Instituto Federal de São Paulo (IFSP), foi criada a fórmula da Sala Planejada, plataforma que simula configurações, posicionamento e projetos capazes de ajudar na elaboração de planos de quartos em ambientes fechados, como escolas, restaurantes e escritórios, entre outros. O objetivo é minimizar a ameaça de disseminação do SARS-CoV-2, o vírus causador do COVID-19.

A geração conta com o apoio do Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI), do Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP do Instituto de Matemática e Informática da Universidade de São Paulo (ICMC-USP), em São Carlos.

Um dos autores, o professor da Unifesp Luís Felipe Bueno, explica que o local já gerou mais de 15 mil projetos de salas, basicamente nas escolas. em uma sala de aula, respeitando uma distância mínima entre as mesas ocupadas. O aplicativo simula condições onde os assentos são fixos, então temos onde cada aluno merece sentar, assim como no caso de estarmos soltos para mover os assentos”, disse.

Para usar o site, basta preencher os recursos desejados e o conjunto de regras faz o resto. Antes de mais nada, é obrigatório colocar as dimensões da largura e duração do quarto, além das dimensões das mesas e da distância mínima entre os alunos. O usuário pode decidir colocar o número máximo de alunos na sala, respeitando a distância indicada, ou atribuir um número constante de alunos com a maior distância imaginável entre eles. A plataforma ainda pergunta se o aluno será capaz de mover sua cadeira ao redor da sala. No caso de cadeiras constantes, também é obrigatório completar o número de escolares e filas correspondentes ao quarto.

Depois de obter os modelos matemáticos ideais, a fórmula em si indica o número de acadêmicos que podem entrar na sala e fornece dicas para projetos de localização (veja foto na galeria).

E também

Graças a um convênio com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Pedagógicas Anísio Teixeira (Inep), a plataforma possibilitou a realização de salas para a obtenção dos bolsistas da edição 2021 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

“Antes da pandemia, os organizadores trabalhavam com planilhas sobre quantos alunos poderiam ser espalhados em cada sala de aula para fazer o exame. Em 2020, a adaptação do encontro foi feita sem o uso de ferramentas de estilo matemático, mas as oportunidades não foram muito eficazes. No ano passado, a geração que evoluímos tornou imaginável cumprir os desejos de protocolos de distanciamento, obtendo soluções maiores”, diz Bueno.

Segundo o pesquisador, a plataforma já orientou professores de outras partes do Brasil. “Aprendemos que vários departamentos escolares têm aconselhado diretores e professores a usar nossa ferramenta para estimar a capacidade de suas salas de estudo após o distanciamento social. Em particular, muitos professores da fórmula da rede pública municipal do Rio de Janeiro abordaram nossa equipe com perguntas que tivemos que explicar sobre a aplicação do modelo.

O estilo principal utilizado é baseado no desafio matemático chamado círculos de embrulho em retângulos e também é capaz de tropeçar em salas onde simulações são realizadas, como portas, pilares ou escadas, por exemplo. Também podem ser espaços com posicionamento constante de pessoas, como caixa registrador, churrasqueiras em restaurantes ou balcões de serviço.

“Em um momento em que ainda há muitas dúvidas sobre a pandemia, confiar na ciência é a opção mais produtiva. Especialmente nas contribuições da pesquisa operacional, como a que desenvolvemos em parceria com diversos estabelecimentos do país. Matematicamente, buscamos saber como os ambientes podem ser mais seguros em comparação com os protocolos pré-estabelecidos pelo governo de adequação e que são essenciais para a cobertura da população e minimizar a propagação da doença”, conclui.