"Arquivar a própria vida é escrever o livro da própria vida que sobreviverá ao tempo e à morte." Começo o texto com essa frase de Philippe Artières, não só porque, nela, o historiador considera o arquivo um registro capaz de transcender nossa própria existência, mas por eu ter tido a oportunidade, em minhas andanças como pesquisadora, de folhear um desses preciosos livros: o arquivo pessoal de Júlia Lopes de Almeida (1862-1934). Chegar até a escritora carioca e, em seguida, até seus manuscritos foi fruto de um feliz acaso que [...]
Conteúdo na íntegra disponível para assinantes do veículo.