Pesquisadores do Instituto de Química da Unesp (Universidade Estadual Paulista), de Araraquara, desenvolveram um material à base de óxido de estanho (SnO) com capacidade de detectar dióxido de nitrogênio (N02) muito maior do que os sensores químicos já usados para identificar esse tipo de gás altamente tóxico, formado nas reações de combustão dos motores dos veículos. A notícia, divulgada pela Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), teve grande impacto esta semana no setor de nanotecnologia, uma área de ponta da ciência, e consolida importante intercâmbio entre pesquisadores paulistas com colegas americanos do Massachusetts Institute of Technology, o famoso MIT. Esse é apenas um exemplo da força da pesquisa científica desenvolvida no Estado e denota a importância dos vários polos no interior paulista formados especialmente pelas três universidades públicas estaduais.
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