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Revista Brasileira de Risco e Seguro

2007: Ano brasileiro-britânico da parceria em Ciência e Inovação

Publicado em 02 março 2007

Foi assinado na quinta-feira (29/3) documento que institui o Ano Brasileiro-Britânico da Parceria em Ciência & Inovação. O objetivo é estreitar vínculos e aumentar a colaboração entre Brasil e Reino Unido em ciência, tecnologia e inovação.

O documento foi assinado por Luis Manuel Fernandes, secretário-executivo do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), e por David King, conselheiro científico do governo britânico e diretor da Agência de Ciência e Inovação do Reino Unido.

Segundo o MCT, até 2008 os dois países - que já mantêm diversos acordos no campo das ciências - intensificarão iniciativas de cooperação com a realização de missões, eventos temáticos e em rede, além do intercâmbio de pesquisadores. "O Reino Unido é o segundo destino dos estudantes brasileiros que fazem mestrado e doutorado, e é o terceiro país se considerarmos o número de publicações conjuntas", disse Fernandes.

Dentre as áreas que serão exploradas no acordo estão programa espacial, monitoramento do clima, biotecnologia e eletrônica orgânica. "Essa parceria contribui para que os dois países possam se desenvolver mutuamente em áreas de interesse comum. A inovação é parte importante dessa parceria", disse King.

Um comitê consultivo será criado para avaliar cada um dos projetos e ações que serão desenvolvidas no âmbito do Ano Brasileiro-Britânico. "A marca desse acordo é fazer com que os dois países ganhem com a convergência do conhecimento, com a transferência de recursos e com criação de novos canais para a transferência de tecnologia em todo o mundo", afirmou Fernandes.

O Ano Brasileiro-Britânico da Parceria em Ciência & Inovação é resultado da iniciativa conjunta dos dois países e foi idealizado em 2006, durante visita oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Reino Unido. Naquela ocasião, o ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, firmou um plano de ação nos campos da ciência, tecnologia e inovação com o conselheiro científico do governo britânico.

Fonte: Agência Fapesp